Hoje, encerrando a nossa série sobre AS 5 LINGUAGENS DO AMOR, falaremos aqui sobre a 5ª linguagem, que é o TOQUE FÍSICO!
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Opinião e Estatística (Ibope) apontou que, para 43% dos brasileiros entrevistados, o carinho é um gesto de amor. Do total, 62% deles também acreditam que ele é um elemento fundamental em suas vidas.
Cerca de 30% dos entrevistados do sexo masculino revelaram sentir falta de carinho, contra apenas 26% das mulheres.
O toque físico pode incluir beijos, abraços, cafunés, mãos dadas...
É uma das maneiras que usamos para transmitir afeto, sem precisar falar nada!
Eclesiastes 3.1, 4 e 5: “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu: tempo de chorar e tempo de rir; tempo de prantear e tempo de saltar de alegria; tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar e tempo de deixar de abraça...”
Quem poderia imaginar que entraríamos em quarentena? Que o mundo iria parar? Que as fronteiras seriam fechadas? E que o distanciamento social seria uma das medidas mais eficazes de preservação?
Do que mais sentimos falta nesse tempo? Da conversa... De olhar nos olhos... Isso tudo, conseguimos suprir virtualmente... Mas e o abraço? Ah, como ele fez falta...
Como muitos dizem, o abraço é o encontro de dois corações!
O abraço consola, acalma, conforta, transmite paz e segurança... Faz com que nos sintamos amadas e acolhidas!
Na Parábola do Filho Pródigo, quando ele voltou para a casa do pai, sabe como aquele jovem foi recebido? Com um abraço bem apertado!
Lucas 15.20: “A seguir, levantou-se e foi para seu pai. Estando ainda longe, seu pai o viu e, cheio de compaixão, correu para seu filho, e o abraçou e beijou.”
Através deste ato, o pai dele disse: “Filho, eu sempre vou te aceitar de volta!”. Da mesma maneira, o nosso Pai está nos esperando de braços abertos! O amor de Deus pode nos curar de todas as marcas de dor e sofrimento.
Jesus também usou esta linguagem para expressar seu carinho:
Marcos 10.15 e 16: “Em verdade lhes digo: Quem não receber o Reino de Deus como uma criança de maneira nenhuma entrará nele. Então, tomando as crianças nos braços e impondo-lhes as mãos, as abençoava.”
Agora, preste atenção nesta frase:
“Os abraços foram feitos para expressar o que as palavras deixam a desejar.”
Sabe de quem é essa frase? De Anne Frank, uma judia muito corajosa que ficou conhecida pelo diário que escreveu aos 13 anos de idade enquanto se escondia com sua família no escritório do pai, durante o Holocausto.
Ficamos imaginando o quanto os abraços que ela recebeu enquanto estava ali foram fundamental para que ela se sentisse segura e protegida.
E você sabia que este simples ato pode curar?
Pois é, é um excelente método terapêutico, principalmente porque:
– Reduz os níveis de hormônios do estresse;
– Ajuda no controle da ansiedade;
– Fortalece o sistema imunológico;
– Libera a oxitocina a serotonina, que são os hormônios da felicidade;
– Melhora a oxigenação do sangue;
– Relaxa os músculos e libera as tensões;
– Alivia a sensação tristeza, ou seja, afasta a depressão.
Está comprovado cientificamente que o efeito terapêutico do abraço ocorre depois de 40 segundos... Então, já sabe: abrace muito e por bastante tempo!
Não economize neste ato de carinho!